domingo, 22 de agosto de 2021

 

FETAC encerra II Semana do Teatro 2021

A FETAC se lançou em mais um desafio - fazer teatro em tempos de pandemia - e realizou a II Semana do Teatro 2021! Após realizar, em março, uma edição totalmente on-line, buscando oferecer ao público uma forma segura de entretenimento e cultura, a federação retomou os festivais presenciais.

“É um desafio grande realizar esse festival. Estamos em um novo momento da pandemia da Covid-19, com a vacinação já mais avançada no Acre, o que abre a possibilidade de realizar ações presenciais, sem descuidar dos protocolos sanitários, como uso de máscaras, distribuição de álcool 70 e agendamento prévio. A federação vem buscando atender aos anseios dos artistas e do público, ambos ávidos por fazer e por consumir arte”, comenta Dinho Gonçalves, produtor do festival e tesoureiro da FETAC.

O festival é financiado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (LAB), que foi uma grande conquista do movimento cultural nacional, que pressionou os governos por apoio durante o período mais duro da pandemia, quando houve a necessidade de isolamento social e as atividades presenciais foram totalmente suspensas.

De 16 a 21 de agosto, através do edital 02/2020 – Arte e Patrimônio, da Fundação Elias Mansour, a FETAC disponibilizou ao público rio-branquense uma intensa programação, com 16 espetáculos, performances e/ou lives de grupos como Teatro GPT e Vivarte, que estão na federação desde os anos de 1990, assim como aqueles filiados mais recentemente, como Palhaço Microbinho e sua Trupe, além de trabalhos independentes.

A II Semana contou ainda com o lançamento presencial da publicação “FETAC e o Teatro Acreano” e apresentações de outras linguagens artísticas, o que é uma tradição na história da FETAC. Música, dança, exposição coletiva de obras de artistas visuais acreanos, coordenada pela Associação de Artistas Plásticos do Acre (AAPA), e exibição do longa metragem acreano “Empate”, do cineasta Sérgio de Carvalho, enriqueceram a programação e promoveram o intercâmbio cultural.

“Quando não podíamos estar nos teatros, a FETAC se reinventou e se conectou virtualmente com seu público. Foi um renascimento, quando a pandemia impediu que festivais seguissem o formato tradicional. Mesmo sabendo das perdas importantes para público e atores na versão on-line, colocamos a vida humana em primeiro lugar e abraçamos a opção que tínhamos para não deixar a cena morrer. Agora, com o financiamento da LAB, conquista suada do movimento artístico, estamos felizes por retornar aos palcos, dinamizando os espaços culturais de Rio Branco e retomando o contato entre artista e público, tão fundamental quando falamos em teatro”, reforça Lenine Alencar, coordenador do festival e presidente da FETAC.

As fotos abaixo são de Elias Oliveira.


Filhas da Injustiça - Socorro Paiva


Gos "Tosa" - Sandreia Souza


Palhaço Microbinho em família - Rogério Barcellos


Live Yunu Pãni


Afluentes Acreanas - Candeeiros


A bruxinha que era boa - Cia de Teatro Expressão


Palhaços de Circo - Palhaço Microbinho e sua Trupe


Os Três Porquinhos - Cia de Teatro Expressão


Duo Sandoval França e André Dantas


As Confiadas - Teatro GPT


Os lamentos da Mãe da Mata - Grupo Vivarte


Empate - longa metragem de Sérgio de Carvalho


O Organismo - Macaco Prego da Macaca


Live 70% Ballet e outras performances - AsAguadeiras


Lepras - Dinho Gonçalves


Lançamento da Publicação "A FETAC e o Teatro Acreano"


Dança


As aventuras do pequeno CO2 - Tropa Mamulungu


Solo Fértil - Fabrícia Freire


Os Três Porquinhos - Ciranda de Leitura


Kanarô - Grupo Vivarte


Lançamento do Comitê Acre da Lei Paulo Gustavo 


Foi Engano - Macaco Prego da Macaca




segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Na programação da II Semana do Teatro 2021...

Live Processo criativo do espetáculo Yunu Pãni
Cia. Visse e Versa
🏹 O Espetáculo Yunu Pãni é inspirado na narrativa poética dos povos Huni Kuin do mito da Origem dos Legumes e nas obras do movimento Mahku.
🏹 A live apresenta a criação artística das formas através dos adereços e do figurino – cenário, adaptação dramatúrgica, criação musical e iluminação, e a preparação de atores, mostrando os caminhos encontrados para conduzir o público ao universo lúdico e encantador do imaginário indígena.






Foi Engano
Grupo Experimental Macaco Prego da Macaca
👨‍❤️‍💋‍👨 A partir de uma ligação telefônica feita por engano, uma relação se estabelece, com amor, amizade e conflitos. O espetáculo é pautado nas hostilidades do fim da relação amorosa entre Roberto e André.






As aventuras do pequeno CO2
Tropa Mamulungu
🍃 Conta a estória do Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, um menino curioso que habita uma centenária Castanheira. Após um grande incêndio criminoso, ele fará de tudo para ajudar a sua amiga Castanheira a produzir sementes e para isso vão precisar da ajuda da Abelha Mangangá, da Arara Dona Cândida e das Cotias.
🍂 Todos unidos por uma força mútua e solidária, embarcando em uma aventura para salvar a floresta.

Afluentes Acreanas
Grupo Candeeiros
🎯 É um embarque fluvial pelas curvas do rio Acre, passando pelas afluentes da história acreana. Uma Acre antes de ser Acre, um rio de jacarés de cor barro, barro Acre...
🎯 Navegaremos pela história do Acre, lembrando quem foram os nomes que fizeram do Acre o que ele é hoje. Falar do passado é também falar do presente, o presente é reflexão para o futuro, assim, através do passado, navegamos para um Acre melhor, que o Acre seja visto com outros olhos após esse espetáculo, olhos formato de amêndoas.





Na programação da II Semana do Teatro 2021:

70% Ballet
AsAguadeiras
🤡 Butão e Dramatikêr querem voltar para casa. Mas para isso, terão que encarar um ensaiado ritual alcóolico.





Solo Fértil ✝️
Fabrícia Freire
O espetáculo traz reflexões críticas a partir das narrativas bíblicas de José, filho de Jacó, e do profeta Jonas, abordando temas como ciúme, medo, inveja, egoísmo, rejeição, autocomiseração e prejulgamento, levando os espectadores à autorreflexão sobre a interação humana na contemporaneidade, quebrando preconceitos e vaidades próprias.




Palhaço Microbinho em Família 🤡
Rogério Barcellos
O espetáculo desmistifica o dia a dia de uma família onde pai e filhos trabalham juntos em uma trupe de palhaços. Através de cenas divertidas, retrata memórias e vivências de Rogério Barcellos em sua trajetória artística com sua família.




Filhas da Injustiça 🙍‍♀️
Socorro Paiva
Conta a história de Maria das Dores, uma menina vendida ainda criança para se casar com um homem muito mais velho que ela. Era estuprada diariamente pelo próprio marido e vivia uma realidade de violência diária, comum na vida de muitas outras meninas e mulheres, fruto de uma cultura patriarcal que precisa ser combatida.




Gos “Tosa” 💄
Sandreia Souza
Discute sobre a imposição, a dependência e os vícios de padrões de beleza feminina. Coloca em foco e em discussão o caso da “depilação cavada” e as dores causadas por esse procedimento, bem como a crítica à sociedade e as empresas de cosméticos.



 


 



quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Na programação da II Semana do Teatro 2021...

Os Lamentos da Mãe da Mata
(Grupo Vivarte)
🍃 Poética performativa, esta situada em discussões educativas acerca da preservação da floresta amazônica, dos saberes e modos de vida de seus povos tradicionais. Ideal para ser apresentada em espaços não convencionais de teatro na área urbana e rural.
🍂 A temática perpassa pelo imaginário amazônico e saberes da floresta, bem como discussões recentes sobre ameaças à floresta trazidas pelo desenvolvimento urbano e desrespeito a áreas de preservação.





Na programação da II Semana do Teatro 2021...

Lepras
(Dinho Gonçalves - Grupo do Palhaço Tenorino)
🎭 O primeiro espetáculo de Teatro Solo de Dinho Gonçalves aborda a hanseníase e as diversas enfermidades que acompanham a doença, como o preconceito, o isolamento e o abandono.
🎭 Lepras pretende dar visibilidade a estas questões a partir das experiências do Palhaço Tenorino e de inúmeros voluntários que interagem com os moradores e pacientes do antigo Leprosário, um espaço criado em 1928 para isolar as vítimas do bacilo de Hansen e que acabou se tornando a Casa de Acolhida Souza Araújo.
🎭 Mais do que uma denúncia histórica, este trabalho é uma homenagem aos amigos que já partiram e aos que ainda lá residem.